Uma estranha na cidade.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

 

Cidades interioranas geralmente são pacatas, com estilo próprio, onde todos se conhecem. Geralmente coisas diferentes, muitas vezes não são bem vindas ou são vistas com olhares estranhos. Foi assim quando Elvira chegou a Paonia, uma cidade com menos de 3 mil habitantes situada entre as montanhas do estado de Colorado nos Estados Unidos. Tratava-se de uma moça de uma personalidade muito forte, com estilo próprio e uma mente muito mais aberta se comparado aos moradores da pequena cidade.
Era uma tarde de um dia agradável e frio do outono. Elvira chega a bordo de seu jaguar antigo, mas muito bem conservado da cor preta. Nele, há bastantes acessórios estranhos como algemas, morceguinhos de borracha, esqueletos e duendes espalhados e pendurados por todo o automóvel. Ouvindo Guns N’ Roses no volume mais alto possível, a bela mulher de pele estonteantemente clara e cabelos compridos e preto azulado chega chamando a atenção de todos. Ela estaciona seu carro na praça principal da cidade, e todos olham para a bela moça de beleza exótica. Seu vestido, comprido, mas que exibia um decote generoso fazia com que toda a atenção masculina esteja voltada para ela.
Em seguida, Elvira foi à procura do endereço onde havia alugado um antigo casarão. Ela precisava de ajuda, pois se tratava de um casarão antigo, e precisava de uma reforma urgente. Acabou tendo que convocar todo profissional que achava. Muitos não podiam ir, ou inventava alguma mentira para não ir. A recém chegada já era bastante mal vista nas ruas. Para uma sociedade tão conservadora, ter alguém como ela próximo é um risco a moral e aos bons costumes... Invejada pelas mulheres, e cobiçada entre os homens. Para sua sorte, acabou fazendo amizade com um grupo de jovens que viviam presos ao modo de vida que levavam, vendo ela como ícone.
Chegando ao casarão da moça, os jovens ficaram assustados, mas muito excitados com o estilo bastante peculiar dela. Imóveis antigos em estilo gótico, cortinas antigas espalhadas pela casa, velas acesas, aquele cheiro de mofo antigo, velas e etc. faziam com que a atmosfera do lugar se tornasse ainda mais estranha. Eles de inicio sentiram certo receio da estranha mulher, mas logo perceberam que na verdade ela era uma pessoa boa, e divertida, uma mulher espontânea e com um estilo próprio, características admiradas pela juventude de hoje. Começaram a conversar enquanto comiam bolinhos feitos por Elvira, que dizia ser uma culinária de muitos anos, passada de geração a geração. Logo os jovens acabaram se abrindo para ela, falando o quanto eram controlados pelos pais e sociedades. Contaram seus segredos e suas vontades. Nunca haviam feito sexo, ou ao menos a uma boate. Elvira dava abertura para eles falarem o que quisessem, mas como sempre, a polêmica girou em torno de sexo. A bela e sinistra moça ouvia a todas as histórias, fetiches e tirava toda dúvida existente entre eles. Nunca haviam tido conversa assim com alguém antes.
Elvira, querendo despertar a libido dos jovens perguntou se haviam visto alguém nu antes. Todos disseram que não. Então, agindo naturalmente Elvira tira sua roupa, peça por peça. Os inexperientes jovens ficaram de boca aberta com a ousadia dela. Mas gostaram. Ela pergunta a eles o que acharam. Todos riram, embaraçosos, mas depois encheram a bela moça de elogios. Ela, completamente desinibida por estar nua pediu a eles que apalpassem seu corpo. Eles por sua vez, olharam-se estranhamente assustados com o pedido inusitado da mulher, mas logo atenderam ao pedido. Os garotos, mais salientes acariciavam seus voluptuosos seios, suas nádegas milimetricamente desenhada. As moças admiradas com seu corpo olhavam admirando e desejando ser igual. Mas logo a pretensão de Elvira foi logo entendida. De repente os olhares das moças se voltaram para os rapazes, eufóricos com a mulher nua, e com a liberdade que nunca haviam tido. Como que guiados por instintos, os jovens começaram a ficar uns com os outros, como se tivessem sidos possuídos pela magia da moça, que conseguia fazer com que todos revelassem seu verdadeiro eu. Os rapazes logo se esqueceram dela, e começaram a ficar com as moças, ainda muito inibidas, mas com hormônios a mil! Elvira se retira sorrateiramente e começou a observar cada um presente ali. Ria e se divertia com o lado animal que cada um demonstrava. Todos acabaram nus também, beijando-se, acariciando-se e transformando o lugar numa selva. As moças começaram a fazer sexo oral nos rapazes, enquanto outros penetravam as parceiras espalhados pela enorme sala do casarão. Homens ficando com homens, mulher com mulher, todos ficando com todos. O que havia acontecido com aqueles imaturos e ingênuos jovens? Elvira apenas acompanhava com o olhar a cada movimento deles, e se masturbava olhando a euforia de cada um. Tudo aquilo durou horas, ate que todos estivessem saciados. Tudo acabou com risadas e brincadeiras entre eles. Acabaram entendendo então, que apenas precisavam de compreensão e poder fazer certas coisas na vida que tem vontade. Elvira havia dado isso a eles, em troca apenas pediu que ajudassem a arrumar o casarão, afinal, depois deste dia, não há melhor lugar na cidade para esses jovens que estar ao lado de Elvira.

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