Prazer sob a escuridão.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

 

Paris, século XIX, época da revolução industrial. Todos estavam sob a euforia de descobertas. O mundo já estava começando a dar grandes sinais de globalização. Havia uma mulher chamada Chaterine Bruni, uma mulher de grande poder aquisitivo. De família tradicional, casou-se com um jovem homem, de família igualmente importante de Mônaco. Vivia sob os olhos ciumentos e por vezes obsessivos de seu marido. Alcoólatra chegava todas as noites bêbado e agressivo em seu casarão. Sua esposa vivia com medo das constantes mudanças de humor de seu marido.

Seu marido morre, 5 anos após o casamento, deixando Chaterine viúva e sem herdeiros. Ela viveu anos depois tendo uma vida triste e decadente presa dentro de seu casarão em Saint Germain des Pés, um bairro tipicamente parisiense com muitas lojas e cafés. Ceta noite, Chaterine revoltada e triste com tamanha solidão, foi andar sozinha nas ruas de Paris. Já era madrugada, e ela, desesperada, andava sem rumo, se perguntando o que seria de sua vida agora que seu marido se foi. Apesar de seu marido ter sido ruim, e irresponsável, na época uma mulher são sabia viver sem uma companhia masculina ao seu lado. A margem do rio sena, a infeliz mulher debruçou sobre uma ponte e observou melancolicamente sua imagem que refletia nas águas do famoso rio. Ela então tomou um susto ao ver a sombra de um homem alto logo atrás dela. Era um homem bonito, porém maduro. Apesar da idade, o homem era bastante vistoso. Era bastante branco, pálido, mas ao mesmo tempo charmoso. Sério, e misterioso. O homem então se apresentou a mulher. Piérre era seu nome. Ele logo perguntou a ela, o que fazia sozinha, numa hora daquelas a noite nas ruas de uma grande cidade como Paris. Ela então, respondeu que sua vida já não havia mais sentido, e que tanto fazia para ela se vivesse ou morresse.

Cavalheiro, Piérre então estendeu sua mão grande e gélida à triste mulher, e guiou-a ate seu enorme castelo nos arredores de Paris. Em sua carruagem, toda banhada a ouro, Chaterine já não sabia mais o que fazia ali. Apenas se deixou levar, confiava no homem misterioso que estava sentado ao seu lado. Sob forte chuva chegaram ao suntuoso castelo. Era enorme, estilo gótico. Logo na sala de entrada, já se deparavam com quadros e peças raras de artistas renomados, muitas desconhecidas pela sociedade. Ela, por sua vez, parecia hipnotizada. Nada a deixava feliz, e nada tirava tamanha tristeza em seus olhos.

Subindo as escadarias do enorme castelo, o casal foi em direção ao quarto de Piérre. Era enorme. Meio assombrado, mas ainda assim bonito. Tudo era antigo e velho. Um cheiro de velas acesas e mofo tomavam conta do local. Não avia um barulho sequer. Tudo era quieto e misterioso. Piérre então colocou a pobre mulher em sua enorme cama. Ela apenas concedia. Parecia paralisada pela presença do homem misterioso. Ele então foi tirando as vestimentas da triste mulher, despindo-a completamente. Ela não fazia nada, apenas ficava quieta sob o olhar misterioso e enigmático do homem. Ele então passava suas mãos no corpo todo da mulher. Era uma mão pesada, suas unhas eram enormes, mas dava a mulher uma inexplicável sensação de prazer. Ela se arrepiava toda a cada toque do homem. Ele então olhou em seus olhos, e sem piscar, sem, desviar o olhar deu-lhe um beijo na boca. Chaterine estava praticamente dominada pela presença do homem. Era um beijo tão forte, e tão intenso, que ela nunca havia sentido tamanha sensação de prazer e medo ao mesmo tempo. Logo, um adocicado gosto de sabe surgiu no beijo. Aquele gosto de sangue, a troca de saliva com aquele misterioso homem, tudo deixava Chaterine ainda mais excitada. Ele então se posicionou entre suas pernas, e então enfiou todo o seu membro dentro da pobre, e não mais triste mulher. Ela soltou um grito de prazer. Nunca havia sentido tamanha dor. Não só a dor a fazia gritar, mas também a sensação estranha que estava sentindo. Não era como se estivesse apenas transando com um homem, mas também era algo novo. Como se estivesse submergindo numa nova dimensão. Num novo conceito de prazer, onde o mundo real mistura-se com o fictício. Enquanto o homem estocava forte na mulher, ela se via em meio ao inferno! Gritos de horror e desespero não saíam de sua cabeça, feixes de espíritos sondavam o lugar, tudo era fantasmagórico. Mas ela adorava aquilo. Vivera em uma vida tão infeliz que tudo que fugisse do real se tornava fantástico. Ele a estava dilacerando por dentro. Ao mesmo tempo em que sentia prazer, sua vagina escorria sangue com tamanha violência praticada por ele.

Enquanto estava deitada de pernas abertas com aquela misteriosa figura entre suas penas, ela viu como seu marido era ruim. Sentia-se como uma mulher soberana por ter tal homem dentro de seu corpo. Sentia-se única. Ele então, já no ápice do prazer, olhou bem nos seus olhos, e com um singelo sorriso mostrou seus dentes. Era uma boca bonita, bastante masculina, com dentes incrivelmente brancos, e caninos enormes e pontiagudos, fora dos padrões da normalidade. Será o misterioso homem um vampiro? Ele então virou os olhos e gozou dentro da vagina de Chaterine. Ela sentiu ema estranha sensação de prazer. Como se seu espírito fosse completamente tomado pelo misterioso homem. Ela exausta, desmaiou logo em seguida. Dois dias depois, acordou em seu casarão em Paris. Lembrava-se de pouca coisa, apenas uma leve imagem da fisionomia do homem que a domara. Sentia-se estranha, pesada. Uma sensação de pecado e prazer tomava seu corpo e sua alma. Estava grávida do misterioso homem.


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